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25
02
2019
Guerra comercial EUA-China tem trégua mas ainda está longe do fim, diz CEO do Grupo Oxford
 
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A guerra comercial entre os Estados Unidos e a China ainda está distante de ser encerrada e a decisão anunciada pelo governo chinês no sentido de realizar importações no total de US$ 30 bilhões em produtos agrícolas americanos –soja, milho e trigo principalmente- nada mais é que uma trégua e não o encerramento desse contencioso comercial que com certeza terá novos desdobramentos.

Esta opinião foi expressa ao Comexdobrasil.com por Carlo Barbieri, presidente do Oxford Group, a mais prestigiada empresa de consultoria brasileira instalada nos Estados Unidos com foco nas empresas nacionais interessadas em se instalarem no território americano.

Segundo Carlo Barbieri, “o presidente Donald Trump é reconhecidamente um “cabeça dura”, mas é inegável que ele também tem suas razões”. Ele se refere especificamente à determinação do presidente Trump de levar ao limite máximo os esforços visando reduzir o gigantesco déficit acumulado pelos Estados Unidos no comércio bilateral com a China.

O CEO do Grupo Oxford destaca que “com as negociações em curso entre Washington e Pequim, a expectativa é de que se avance na redução do desequilíbrio na balança comercial sino-americana, hoje em torno de US$ 400 bilhões ao ano. A expectativa é de que esse saldo negativo caia para pelo menos US$ 200 bilhões/ano. Mas ainda assim permanecerá elevado e o interesse americano é no sentido de trazer esse intercâmbio para o mais próximo do equilíbrio possível”.

De acordo com o especialista com vasta expertise no mercado americano, “caso se concretize a importação de US$ 30 bilhões em produtos agrícolas americanos, esse será apenas um passo inicial rumo à redução desse saldo negativo para os Estados Unidos. É um gesto importante mas ainda restará muito a fazer para cortar esse deficit à metade da cifra registrada no ano passado”.

Carlo Barbieri sublinha ainda que “é fato sabido que os Estados Unidos têm todo o interesse em exportar produtos agrícolas para a China. Afinal, os Estados Unidos são a maior potência industrial mas também o maior produtor e exportador mundial de alimentos. Contudo, em matéria de commodities, quem dita o preço é o importador e não o exportador. No caso específico da soja e também do milho, os preços internacionais desses produtos são fixados levando-se em conta fatores como a oferta mundial, queda ou alta das safras entre outras condicionantes e é pequena a interferência dos países produtores, mesmo de uma superpotência como os Estados Unidos”.

Em entrevista recente ao jornal “Valor Econômico”, Carlo Barbieri disse acreditar que o Brasil pode aproveitar o período de retomada das negociações entre o governo de Donald Trump e a China para ampliar o comércio com essas duas nações. “Nós temos visto uma grande oportunidade comercial pare que o Brasil se afirme nesses mercados, principalmente aqui nos Estados Unidos”, disse.

“É possível que neste momento o país ganhe competitividade para os seus produtos e reafirme sua robustez comercial nos EUA. Nós temos as condições ideais para ocupar o centro dessa disputa e ganhar com ela”, afirmou o analista.

Na visão de Barbieri, as pressões de Washington sobre a China poderão levar a negociações para a abertura de comércio com outros países, como o Brasil, que conta com a aproximação do governo Jair Bolsonaro, que também é de um partido de direita e expressa grande simpatia por Trump.

“Os Estados Unidos estão fortalecendo seus laços comerciais neste momento, e a questão política ideológica atual também está sendo favorável. O Brasil pode e deve aproveitar essa chance para consolidar mais a relação com os EUA”, disse Carlo Barbieri.

Ao mesmo tempo, o consultor destacou que governo brasileiro pode ampliar negociações com a China. “Estrategicamente interessa para a China seguir sendo maior parceiro para o Brasil em matérias-primas e pode haver muito mais produtos”, indicou ele, lembrando, porém, que há restrições no meio do caminho. “O limite está nas aquisições de propriedades rurais e de indústrias estratégias que incluam tecnologia de ponta”, concluiu o presidente do Grupo Oxford.
FONTE:
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